Sobejamente conhecido pelas suas praias paradisíacas de mar azul-turquesa e areal branco. No entanto este país único, expoente máximo de civilizações como a Maia, a Tolteca e a Azteca tem muito mais para oferecer e deve ser sentido e saboreado de uma forma especial. Caracteriza-se por uma riqueza cultural reflectida em cidades coloniais e complexos arqueológicos, povoações indígenas, folclore e arte colonial e na sua excelente gastronomia; e também por uma riqueza natural composta pelos vulcões da meseta central, pela selva no estado de Chiapas e pelas já faladas praias.

 

Cancún, com lindas praias de areia fina e branca e custodiada pelo mar das Caraíbas e pela lagoa Nichupté, tornou-se numa das capitais mundiais do turismo. Esta antiga povoação de pescadores é hoje uma cidade vibrante, uma referência única nas Caraíbas, que oferece ao visitante uma oferta de lazer e diversão nocturna sem precedentes. Os amantes dos desportos têm o seu paraíso particular em praia Linda, praia Langosta ou praia Tortugas, por citar algumas das zonas onde pode dar um passeio de pára-quedas, praticar o windsurf, alugar caiaques ou praticar mergulho.

 

A mais recente coqueluche é Riviera Maya, que oferece um mosaico de alternativas: a prática do golfe, o mergulho no seu maravilhoso recife de coral, a possibilidade de mergulhar nas suas lagoas e grutas, a proximidade de diversas ruínas maias ou, simplesmente, a vida contemplativa e sem pressas nos mais modernos resorts das Caraíbas.

 

Entre os séculos VII e X, os Maias da península Mexicana do Iucatão, a sul de Mérida, desenvolveram a sua cidade Uxmal num centro religioso. Entre as ruínas, os olhos dos visitantes são atraídos pela Pirâmide da Casa do Mágico, devido à sua base oval que contrasta com os hábitos tradicionais angulares dos construtores maias; para além disso, esta eleva-se até a um templo a 38 metros de altura. Outros edifícios como o Palácio do Governador, o Dovecote e o Convento são caracterizados por uma ornamentação fantástica e são decorados com mosaicos, máscaras e motivos de serpente. É Património Mundial da UNESCO de 1996.

 

Nenhuma centopeia tem 100 patas, apenas muitas. O mesmo é verdade para o complexo de mil pilares de Chichen Itzá, as ruínas de um local religioso maia, no Norte da península mexicana do Iucatão. Os restos de 600 pilares rodeiam o Templo dos Guerreiros, a que se chega através de uma escadaria larga a céu aberto. O Poço Sagrado, como pode ser traduzido o nome do sítio, também inclui um observatório onde os sacerdotes calculavam a calendário através do ângulo da luz solar incidente. O complexo também inclui a Plataforma das Águias e Jaguares, o Templo do Homem Barbudo, a Pirâmide de Kukulkan, com 30 metros de altura, e outros edifícios religiosos. Depois dos Maias, Chichen Itzá foi utilizada pelos Toltecas, a partir do final do século X em diante. É Património Mundial da UNESCO desde 1998.